quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mudanças na clínica - Revista Psique # 36

Este mês, foi publicada na Revista Psique, uma matéria minha sobre psicoterapia analítico-comportamental. O foco é abordar os avanços da abordagem em relação ao uso exagerado de técnicas comportamentais e as análises de contingências - conhecidas nos protocolos contemporâneos como componente funcional. Gostaria que os leitores do blog pudessem comentar e discutir a matéria de forma mais profunda do que é feito na revista, que precisa ser menos técnico para tentar alcançar a todos os leitores. Fonte: Revista Psique. Ano III, 36. Fevereiro de 2009.








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5 comentários:

  1. Meu comentário não é sobre este texto. Quero falar sobre sua matéria para a revista Psique n°36. Achei muito bacana o texto e aimportancia de sempre esclarecer que o papel dos terapeutas, além de investigar e entender o contexto no qual as pessoas estão inseridas, é o de apontar a seus clientes a importancia de se viver de acordo com seus valores. Esse cuidado pode proporcionar aos clientes a chance de te uma vida mais coerente com seus sentimentos e com sua história de aprendizagem.
    Mas tenho uma crítica. Achei que ficou pouco esclarecido o conceito de ambiente, já o ambiente para o behaviorismo não é unico e basicamente o ambiente externo. Ainda sei pouco sobre isso, mas gostaria que vc me respondesse no e-mail wbarretopsi@hotmail.com

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  2. Obrigado por ler a materia e por entrar em contato.

    Realmente, o meu objetivo nesta matéria não era definir ambiente, mas posso fazê-lo agora. Você está coberto de razão ao dizer que no Behaviorismo Radical a definição do ambiente não remete aos limites da pele. Pelo contrário, Skinner dedicou um capítulo inteiro de Sobre o Behaviorismo para falar do mundo dentro da pele e sobre a relação entre os eventos privados do organismo (como sentimentos, emoçoes e sensações) e o comportamento - sem mencionar toda a literatura analítico-comportamental sobre o tema. No meu texto, tento falar de ambiente como qualquer evento que possa ser uma variável controladora da resposta, ou seja, um estímulo antecedente (simples ou complexo) e um estímulo conseqüente. Talvez eu devesse ter explicado isso melhor na própria matéria, mas aproveito a oportunidade pra fazer a ressalva por aqui.

    Espero ter ajudado.

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  3. Rodrigo, li a sua matéria na revista e gostei muito. Você conseguiu escrever e contar de uma forma muito acessível o que fazemos em terapia. Valeu, querido ! Bjão. Claudia Oshiro (ah, e não posso deixar de te dizer que o Evandro achou muito legal!).

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  4. Rodrigo,

    Parabéns pelo texto. Muito bem redigido e esclarecedor. Ótima iniciativa. Nós Behecas precisam os disso.

    Um grande abraço

    pedroquaresmacardoso@yahoo.com.br

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